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Vestibular Univem 2014

VI Semana de TI do Univem no Programa Visão de Mercado do SBT


Univem e ASSERTI firmam convênio de desconto

Um convênio firmado entre o Univem e a ASSERTI – Associação das Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação – garante bons descontos para os profissionais que atuam no setor de TI nas empresas da ASSERTI e pode ser a oportunidade que eles estavam esperando para fazer ou concluir o curso superior ou a pós-graduação numa instituição de qualidade comprovada pelo mercado.

Essa iniciativa vai ao encontro do momento atual da área de TI que exige a constante atualização profissional e também pelo apagão de mão de obra do setor. Segundo a consultoria IDC, existe atualmente no Brasil um déficit de cerca de 39,9 mil profissionais de tecnologia e, até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas. Provedora global de inteligência de mercado, a IDC presta serviços de consultoria e realiza eventos para indústrias de tecnologia da informação e telecomunicações. De acordo com a empresa, essa carência de recursos humanos se deve especialmente a três fatores: rápida expansão das empresas de infraestrutura e tecnologia do país; adoção acelerada de serviços de TI pela iniciativa privada e pelo setor público; e a ocorrência da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

De forma geral, os especialistas entrevistados concordam que, atualmente, é difícil ficar desempregado na área de TI. Mas a questão é que não é apenas a garantia de uma vaga no mercado de trabalho que está em jogo aqui. Por isso, a escolha por uma universidade de qualidade, capaz de oferecer uma formação sólida, pode assegurar boas perspectivas futuras em termos de carreira e salário.

Outra pesquisa recentemente divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a carreira de nível superior que mais gerou postos de trabalho no Brasil entre 2009 e 2012 foi a de analista de TI. De cada cem postos de trabalho gerados nesse período no país, 16 correspondiam à carreira de analista de TI. A carência por profissionais qualificados para o setor de tecnologia deve persistir pelos próximos anos e sobram vagas para aqueles que escolhem cursos da área de Computação.

Na região de Marília, o setor de TI é bem diversificado, existindo mais de 100 empresas do setor. Na ASSERTI, há mais de 40 empresas associadas. Em parceria com o Univem, a nova sede da ASSERTI fica localizada no prédio do CIEM (Centro Incubador de Empresas de Marília).

O presidente da ASSERTI e coordenador dos cursos de Ciência da ComputaçãoSistemas de Informação do Univem, Prof. Dr. Elvis Fusco, ressaltou a importância do convênio e da instalação da sede da ASSERTI nas dependências do Univem “Para as empresas da ASSERTI é estratégico estar localizada dentro do campus universitário do Univem, já que dependemos totalmente da mão de obra gerada pelas instituições de ensino, essa proximidade possibilita um maior alinhamento entre as demandas das empresas e oferecimento dos talentos formados nos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação da instituição e o convênio mostra o esforço da instituição em fortalecer a formação da mão de obra de nossas empresas”.

O convênio com a ASSERTI prevê descontos que começam pelo percentual de 10% e pode ir subindo, chegando até 20%, o que sem dúvida alguma é uma importante vantagem para ingressar no ensino superior ou de pós-graduação.

Outra dica importante é que além dos descontos o curso pode ser financiado integralmente pelo FIES, agora SEM A EXIGÊNCIA DO FIADOR.

Para mais informações de como obter os descontos entre em contato com a ASSERTI pelo telefone (14) 2105-0800 Ramal: 354 ou pelo e-mail assertimarilia@gmail.com.

Univem e ASSERTI miram novos talentos na 1ª Olimpíada de Informática para Alunos do Ensino Médio

Participantes da 1ª Olimpíada de Informática para Alunos do Ensino Médio

Participantes da 1ª Olimpíada de Informática para Alunos do Ensino Médio

O Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) e a ASSERTI (Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação) promoveram no último sábado (19) a 1ª Olimpíada de Informática para Alunos do Ensino Médio com cerca de 30 alunos de ensino médio e técnico com interesse em seguir carreira na área de TI (Tecnologia da Informação).

O evento tem como principal objetivo identificar talentos na área, tendo em vista o déficit de profissionais que atualmente é de 39,9 mil segundo a consultoria IDC, que prevê um agravamento na carência por profissionais de tecnologia no Brasil até 2015.

Competidores resolvendo os problemas de lógicaAinda segundo a consultoria, a carência de mão de obra qualificada se deve especialmente a três fatores: rápida expansão das empresas de infraestrutura e tecnologia do país, a adoção acelerada de serviços de TI pela iniciativa privada e pelo setor público e a ocorrência da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

Além de revelar grandes talentos para atuar futuramente na área, a iniciativa vai também premiar com tablets os cinco melhores de cada categoria – ensino médio e técnico -, treiná-los por meio de cursos de capacitação na área e ainda encaminhá-los para estágio remunerado em empresas associadas à ASSERTI para continuar a se desenvolver dentro do setor.

Alunos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação apoiando o evento

Alunos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação apoiando o evento

Segundo o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem, professor Elvis Fusco, dentre os competidores, os alunos do ensino médio tiveram duas semanas de treinamento oferecido pela instituição para que os conhecimentos fossem melhor apurados e assim pudessem competir de igual para igual.

“O treinamento foi feito porque para montar a 1ª Olimpíada de Informática usamos o mesmo modelo da Maratona de Programação da Sociedade

Brasileira de Computação e devido ao grau de dificuldade resolvemos dividir os competidores em categorias e ainda dar treinamento para aqueles que não tiveram nenhum curso oficial sobre informática”, explicou.

Tablets que serão entregues aos vencedores

Tablets que serão entregues aos vencedores

Para o estudante do ensino técnico Renan Henrique Moreira de Souza, 17, gostar da área é fundamental para se dar bem nessas competições e também uma habilidade especial. “Eu resolvi competir porque gosto muito e sei que me dará oportunidades futuras muito boas”.

Já para Matheus Ferraroni Sanches, 17, aluno do ensino médio, a motivação para participar da olimpíada foi, além do treinamento que o Univem ofereceu, também a chance de conseguir um estágio na área que sempre desejou trabalhar. “O treinamento foi muito bom e me deu uma noção muito maior do que eu já tinha. Acho que mesmo não sendo um dos cinco melhores já valeu”.

A premiação dos cinco melhores colocados de cada categoria será realizada em uma solenidade amanhã (23), no salão nobre do Univem, durante a abertura da VI Semana de Tecnologia da Informação da instituição.

 

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Vencedores da Categoria Ensino Técnico

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Vencedores da Categoria Ensino Médio

 

 

Edição de setembro/2013 do Jornal do Univem

Edição do Jornal do Univem destaca os 15 anos do curso de Ciência da Computação

Sistemas de Informação do Univem recebe Selo de Qualidade no Guia do Estudante 2013

Sistemas de Informação do Univem recebe Selo de Qualidade no Guia do Estudante 2013

O curso de Bacharelado em Sistemas de Informação do Univem foi ranqueado com 4 estrelas pelo Guia do Estudante e constará na publicação 2014 do Guia de Profissões e Vestibular como um dos melhores cursos de Sistemas de Informação do país.

Esta foi a segunda vez que o curso pôde concorrer ao prêmio já que está somente em sua 6ª turma, e pela segunda vez consecutiva o curso recebe o reconhecimento dessa importante e relevante publicação que norteia a escolha de muitos estudantes pela instituição e curso na época do vestibular. No ano passado o curso obteve 3 estrelas e, neste ano, foi ranqueado com 4 estrelas.

Parabéns à direção do UNIVEM, professores, funcionários e alunos do curso por mais essa conquista de reconhecimento de qualidade do curso de Sistemas de Informação.

Mercado de trabalho aquecido garante oportunidades para quem escolhe a área de TI

Carência por profissionais qualificados para o setor de tecnologia deve persistir pelos próximos anos e sobram vagas para aqueles que escolhem cursos da área de Computação
Segundo IDC, faltam hoje cerca de 39,9 mil profissionais na área (Nilton Junior/ArtyPhotos)
Os estudantes de ensino médio e pré-vestibulandos ouvem frequentemente duas frases na difícil hora da escolha profissional: “busque uma profissão em que você tenha prazer em trabalhar” e “para bons profissionais, sempre há bons empregos”. Mas o fato é que, além dessas inquestionáveis premissas, cada vez mais as perspectivas profissionais futuras são levadas em conta no momento de se optar por uma carreira. E quando as afinidades pessoais casam-se com as oportunidades existentes no mercado de trabalho, a escolha por um curso de graduação pode se tornar mais fácil e segura.
Quem decide cursar Ciência de Computação, Engenharia de Computação ou Sistemas de Informação pode ter certeza de que a demanda por profissionais qualificados nessas áreas deve continuar crescendo nos próximos anos. “Ao longo da minha carreira, não vi ninguém ficar desempregado, por pior profissional que fosse. A área de TI está muito presente nas empresas, é fundamental para que elas funcionem e também para que economizem recursos. Assim, as grandes empresas investem na área para obter, não só melhorias, como maiores lucros”, contou o líder de equipe da IBM, Guilherme Leite.
Ele se formou em Sistemas de Informação em 2009, pelo Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP São Carlos. Antes mesmo de concluir o curso, Leite começou a trabalhar na área em 2005, desenvolvendo projetos para a TAM. Um ano e meio depois, foi para a IBM, onde permanece até hoje.
Leite: ao longo da carreira, não viu ninguém ficar desempregado (Denise Casatti)

Segundo a consultoria IDC, existe atualmente no Brasil um déficit de cerca de 39,9 mil profissionais de tecnologia e, até 2015, esse número deve crescer para 117 mil vagas. Provedora global de inteligência de mercado, a IDC presta serviços de consultoria e realiza eventos para indústrias de tecnologia da informação e telecomunicações. De acordo com a empresa, essa carência de recursos humanos se deve especialmente a três fatores: rápida expansão das empresas de infraestrutura e tecnologia do país; adoção acelerada de serviços de TI pela iniciativa privada e pelo setor público; e a ocorrência da Copa do Mundo em 2014 e das Olimpíadas em 2016.

A demanda no mercado pelos profissionais de TI é tão grande atualmente que, segundo o professor Adenilso Simão, do ICMC, já não há grande diferença na área de atuação profissional entre aqueles que se formam em Engenharia de Computação, Ciências de Computação e Sistemas de Informação. “Existem tarefas que são próprias de cada um desses profissionais, porém, hoje, é comum encontrar pessoas formadas nesses três cursos trabalhando em um mesmo projeto, com a mesma atribuição. Isso não é uma regra, não é porque os cursos não deveriam ser distintos, mas devido a uma característica atual do mercado”, explicou.
O gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, Anderson Figueiredo, chama a atenção para um efeito perverso dessa grande demanda por profissionais: muitas empresas contratam alunos que ainda estão no início da graduação, oferecem bons salários e, muitas vezes, esses alunos não conseguem conciliar os estudos e o trabalho e acabam abandonando o curso. Segundo ele, no futuro, esses profissionais ficarão estagnados no mercado de trabalho por não terem conseguido concluir a formação.
“O momento é muito bom e o mercado demanda gente. Mas quem tem uma formação mais qualificada terá um diferencial. A gente percebe que, depois de uns dois ou três anos no mercado, aqueles que possuem uma melhor base teórica têm mais capacidade para enfrentar os desafios e, consequentemente, ocupam cargos mais altos”, afirmou Figueiredo.
De olho na carreira e no salário
De forma geral, os especialistas entrevistados concordam que, atualmente, é difícil ficar desempregado na área de TI. Mas a questão é que não é apenas a garantia de uma vaga no mercado de trabalho que está em jogo aqui. Por isso, a escolha por uma universidade de qualidade, capaz de oferecer uma formação sólida, pode assegurar boas perspectivas futuras em termos de carreira e salário.
A docente do ICMC Ellen Barbosa conta que já ouviu muitos estudantes do ensino médio dizerem que sabem programar e que nunca precisaram fazer um curso de graduação para isso. “De fato, uma coisa é você saber programar e outra é ter toda essa base teórica e prática fornecidas pelos cursos de Ciências de Computação, Engenharia de Computação e Sistemas de Informação. Porque aí você tem um diferencial, um conhecimento muito maior para poder atuar no mercado de trabalho e conseguir melhores colocações”, explicou.
“Depois que você passou por todos os cálculos, toda a matemática, a sua base teórica é diferente. E a possibilidade de estágios que a gente oferece por meio dos contatos com as empresas dá a visão prática. Por isso, a maioria dos nossos alunos da graduação já saem empregados e com boas perspectivas de carreira”, completou Barbosa.
Uma sólida base teórica faz diferença na carreira profissional (Nilton Junior/ArtyPhotos)

De acordo com o gerente de projetos da TOVTS Eduardo Siufi, que cursou Engenharia de Computação no ICMC, o crescimento na carreira é relativamente rápido, desde que você se adapte ao longo do caminho. “Normalmente, iniciamos como técnicos especialistas, mas precisamos desenvolver nossos conhecimentos sobre gestão e o lado mais generalista. Caso contrário, corremos o risco de ficar estagnados, e isso diminuir a nossa empregabilidade”, disse.

Ele lembra que sair da faculdade e em três anos “dominar o mundo” acontece com pouquíssimas pessoas. “Algumas vezes temos que ser pé no chão e reconhecer que alguns desafios são maiores do que imaginamos. O mais importante é procurar um emprego ou uma atividade em que você se sinta constantemente desafiado, motivado e tenha reconhecimento para seus avanços”, acrescentou Siufi.

Você sabia que as profissões de Engenheiro de Software e Analista de Computação estão no ranking das dez melhores nos Estados Unidos? A informação foi divulgada no início deste ano por um site norte-americano especializado em empregos, o CareerCast.com. O levantamento baseou-se em cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, renda, estresse e perspectivas de contratação.

Outra pesquisa recentemente divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a carreira de nível superior que mais gerou postos de trabalho no Brasil entre 2009 e 2012 foi a de analista de TI. De cada cem postos de trabalho gerados nesse período no país, 16 correspondiam à carreira de analista de TI. A mesma pesquisa revelou quais foram as ocupações de nível superior com maiores ganhos salariais entre 2009 e 2012. Nesse caso, a área de computação ocupa a 16ª colocação.

Mas um dos responsáveis pela pesquisa do Ipea, Paulo Meyer Nascimento, faz uma ressalva: há uma particularidade na área de TI, pois muitos bônus que são pagos aos profissionais não são incorporados aos salários. Como o levantamento do Ipea é realizado com base em dados referentes apenas ao salário efetivamente registrado em carteira e ao emprego formal, a pesquisa pode não representar um retrato exato dos ganhos salarias efetivamente obtidos por esses profissionais ao longo do período.
Além disso, considerando-se o mercado informal, talvez o número de vagas criado durante esse tempo possa ser ainda maior. Está aí mais um motivo para acreditar que será mesmo difícil ficar desempregado na área de TI nos próximos anos.
Texto: Denise Casatti – Assessoria de Comunicação ICMC

Setor de Tecnologia da Informação oferece 276 mil vagas em todo o país

O setor da tecnologia da informação está em alta no Brasil e quem investe neste mercado tem grandes chances de crescer na carreira e ganhar bons salários. Só em 2013, são 276 mil vagas abertas em todo o país, segundo a consultoria IDC Brasil.

Nem todas essas vagas serão preenchidas, porque faltam profissionais. A previsão é que até 2015 vão sobrar mais 117 mil vagas. Se faltam trabalhadores, aumenta-se o salário. De 2008 até agora, o rendimento dos profissionais de TI cresceu 30%.

Só em Curitiba, as empresas deste setor geram em média 35 mil empregos diretos. Algumas estão concentradas em um único lugar, o parque tecnológico, e enfrentam uma dificuldade em comum: conseguir mão de obra especializada. No Parque de Software há 24 empresas, com 85 vagas disponíveis para especialistas em desenvolvimento. O salário inicial é de R$ 3 mil.

As vagas são para contratação imediata. A formação exigida é curso superior em computação, engenharia, design e muita habilidade. “É um mercado que tem a carência de mão de obra atual e a tendência é continuar. A tendência é até ter uma carência maior de mão de obra nos próximos cinco a dez anos, justamente pela revolução tecnológica que a gente está vivendo”, explica Sérgio Mainetti Junior, presidente da Associação das Empresas do Parque de Software.

O analista de sistemas César Augusto Boguchevski foi contratado há apenas cinco meses. Formado em ciência da computação, ele é o tipo de profissional que as empresas procuram. “É um mercado meio maduro, que está evoluindo e, cada vez mais, vai precisar desse tipo de mão de obra”, afirma.

Segundo a presidente da Agência Curitiba, é preciso investir mais na formação de profissionais da área. Também cabe ás empresas, a oferta de benefícios atraentes para suprir a escassez de mão de obra, já que o profissional de TI é exigente. “Não é só aqui, é no mundo inteiro, eles preferem cidades de grande porte, mas certamente as empresas para atrair esse tipo de profissional e retê-los vão praticar salários mais altos porque essa é a regra da concorrência, é a regra do mercado”, diz.

Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2013/06/setor-da-tecnologia-da-informacao-oferece-276-mil-vagas-em-todo-o-pais.html.

Como combater a escassez de mão de obra na área de TI

O setor de Tecnologia da Informação no Brasil cresce ano a ano, e de acordo com o instituto de pesquisas Gartner, até 2015 o mercado nacional de TI irá progredir em uma taxa anual de 9,9%. Porém, o número de profissionais capacitados não acompanha o progresso do mercado.

Com o cenário de estabilidade econômica do país, a demanda por tecnologia vem aumentando exponencialmente. O problema é que esta evolução não está sendo acompanhada pela produção de mão de obra. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, até 2014, só no Brasil, a demanda girará em torno de 78 mil novos profissionais neste segmento, mas apenas 33 mil terão a formação necessária para atuar ou entrar no mercado de trabalho.

“O atual desafio do segmento é preencher as vagas ociosas. Hoje há uma escassez generalizada nas áreas de desenvolvimento e implantação de sistemas, suporte e setor comercial com conhecimento técnico”, aponta Freud Oliveira, diretor adjunto para desenvolvimento de capital humano da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação (Assespro). Para o diretor, a formação superior somada aos certificados técnicos é o que dá respaldo aos atuantes no setor.

Por uma área de TI qualificada

Como o mercado não encontra profissionais qualificados, deve haver um planejamento a médio e longo prazo por parte das organizações, que precisam estar mais próximas das instituições formadoras de profissionais e estabelecer programas de capitação de retenção de funcionários.

Faz parte da gestão estratégica das organizações de TI se aliarem a instituições de ensino para facilitar processos seletivos. Um exemplo é o Grupo Impacta, centro educacional que já tem mais de 25 mil empresas atendidas em programas de treinamento e formação.  “Um dos cursos mais procurados atualmente são os de desenvolvimento para tablets, smartphones e seus sistemas operacionais como IOS e Android. As áreas de desenvolvimento de sistemas e de banco de dados também são muito buscadas por conta do aumento no número de vagas das empresas para estas demandas”, explica Marcelo Moura, diretor corporativo do Grupo. Ainda segundo Moura, cursos voltados para Web também são muito requisitados, como usabilidade, design de interação e marketing digital.

O profissional do mercado de TI é bastante respaldado por meio das certificações. São elas que garantem a qualidade do conhecimento e asseguram as empresas de que estão contratando funcionários capacitados.

Profissionais de TI valorizados

Novas tecnologias surgem todos os dias, e um grande desafio do setor é preparar pessoas qualificadas para suportar estas necessidades contínuas.  O especialista em gestão de infraestrutura é um profissional bastante valorizado, principalmente pelo crescimento da computação em nuvem e da virtualização. Arquiteto da informação, especialista em usabilidade e em e-commerce também estão em alta.

“Durante muito tempo o Brasil formou mão de obra utilitária, usuária das tecnologias como os softwares. Hoje, temos escassez de pessoas no mercado capazes de desenvolver estas ferramentas e aplicativos, e não apenas utilizá-los”, comenta Mariano Gordinho, presidente da Associação Brasileira dos Distribuidores de Tecnologia da Informação (Abradisti).