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Univem abre inscrição para evento de ESports

O Centro Universitário Eurípides de Marília – Univem, por meio dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação, irá promover em janeiro de 2018, o Univem ESports Show, torneio de eSports (esportes eletrônicos) com jogos competitivos envolvendo cyber atletas de Marília e região.

Os eSports (esportes eletrônicos) são jogos competitivos que promovem competições envolvendo atletas amadores e profissionais. Além de promoverem um nível intenso de cooperação, destreza e raciocínio de seus jogadores, esses esportes têm ganhado relevância no Brasil e no mundo.

Em 2016, o segmento de eSports teve um crescimento ano a ano de 51,7%, arrecadando cerca de US$ 493 milhões, e o esperado para 2017 é de US$ 696 milhões (crescimento de 41.3%).

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Com todo esse alcance, os eSports já são uma modalidade que conta com o apoio de grandes organizações (como ESPN, Amazon, Google) e têm um grande alcance, chegando até mesmo a serem transmitidos na televisão (embora o principal meio de transmissão seja a Web).

O Univem possui já há dois anos o grupo de estudo Univem Game Dev, dedicado a promover discussões com os alunos sobre o desenvolvimento e mercado de jogos, e a estimular que os alunos desenvolvam seus projetos. Nesse ano o grupo abraçou também a causa dos eSports.

Conforme o Prof. Dr. Allan Oliveira, líder do grupo, “o Univem está ativamente buscando o crescimento da cena amadora de Marília. Da mesma forma como o futebol de base alimenta o cenário profissional permitindo a descoberta de talentos, o Univem acredita no cenário local e espera, através da promoção de eventos, que jovens talentos possam ser descobertos e refinados para se tornarem futuros profissionais, seja como jogadores ou como desenvolvedores”.

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Nesse cenário, o Univem está organizando o seu Univem ESports Show, um evento competitivo de League of Legends e Counter-Strike: Global Offensive, dois dos jogos mais jogados e assistidos, conforme análise do Newzoo.

As inscrições podem ser realizadas na tesouraria do Univem ou no site do evento até o dia 8 de dezembro. O valor da inscrição é de R$ 50 por equipe.

Esse evento será promovido em duas fases, online e presencial. As partidas iniciais serão disputadas na fase online de 11 a 22 de dezembro a partir das 20:00 e poderão ser assistidas na plataforma twitch.tv/univemgamedev.

Já as semifinais e finais serão disputadas em um evento presencial, entre os dias 23 a 26 de janeiro, no auditório Shunji Nishimura do Univem no período noturno.

O público está convidado a assistir ao vivo as finais do torneio, que também contarão com: sorteios de prêmios, apresentação de patrocinadores em estandes, minicursos e palestras para aprender mais sobre eSports e jogos em gerais.

As inscrições podem ser feitas pelo site: www.univem.edu.br/esports/inscricao

Dúvidas? Contate o organizador no email allan_oliveira@univem.edu.br ou se junte a nossa comunidade no Facebook https://www.facebook.com/Univem-ESports-Show-370392490040699/

Alunos do Univem participam de evento de Games em SP

No último fim de semana aconteceu em São Paulo, o Brasil Game Show, o maior evento de apresentação e discussão sobre jogos do país. Aproveitando essa oportunidade, alunos dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem se organizaram para representar a instituição no evento.

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O Brasil Game Show contou com campeonatos de jogos, os chamados eSports, apresentação de produtos das maiores empresas de jogos, como Sony, Microsoft, EA, Ubisoft e outras, “meet and greet” de diversos youtubers e podcasters famosos, como o Jovem Nerd, BRKsEDU, Leon  e outros, e apresentação e discussão de jogos independentes (os chamados jogos indies).

Para os alunos do Univem as sessões sobre os jogos independentes foram os mais importantes no contexto do mercado de trabalho para profissionais na área de games. A visita foi organizada pelo professor Allan Oliveira, líder do grupo de estudos Univem Game DEV. A visita ao evento foi uma ótima contribuição para os alunos participantes do grupo entenderem o mercado indie e assistirem palestras das maiores empresas do Brasil sobre o assunto, além de conhecer as novidades e tendências do mercado.

O mercado de desenvolvimento de jogos no Brasil está, atualmente, impulsionado pela alta do dólar. As empresas brasileiras participantes da Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) e da Abragames (associação do setor) tiveram US$ 11 milhões de receita em exportações de jogos de empresas brasileiras em 2015, cifra que subiu para US$ 9,3 milhões somente nos quatro primeiros meses de 2016. Isso contabilizando somente exportações, ou seja, não contabilizando a receita obtida no mercado interno.

O grupo de estudos Univem Game DEV é aberto à comunidade e tem o objetivo de criar oportunidades para os entusiastas da região de Marilia interessados na carreira e mercado de desenvolvimento de jogos. Inicialmente os alunos são instruídos sobre a melhor maneira de aprendizado e as possíveis áreas de carreira, e em sequência são acompanhados em seu desenvolvimento pessoal.

img-20160904-wa0008O intuito é preparar os alunos para a carreira na área de jogos digitais que tem no Brasil um dos maiores consumidores de jogos eletrônicos do mundo e a previsão é de que o mercado nacional de games movimente R$ 4 bilhões em 2016 (dados da consultoria PricewaterhouseCoopers).

O grupo também ajudará a organizar eventos da área, como por exemplo o Game Jams, promoverá reuniões quinzenais/mensais e obterá instrutores que possam ensinar os alunos por meio de cursos sobre o assunto.

Para conhecer mais sobre o grupo de estudo de Games do Univem, acesse: https://compsi.univem.edu.br/univem-game-dev.

Acompanhe a galeria de fotos do evento: https://goo.gl/photos/hRgR2VEnX7SiAawL8.

 

 

Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem criam Grupo de Estudos sobre Games

Com o objetivo de discutir e ampliar a formação dos alunos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem, foi criado pelo COMPSI (Computing and Information Systems Research Lab) o Grupo de Estudos UNIVEM Game DEV que reúne alunos e professores do UNIVEM e pesquisadores de outras instituições num ambiente colaborativo que estuda tecnologias, metodologias e a indústria dos games e seu momento atual.

O intuito é preparar os alunos para a carreira na área de jogos digitais que tem no Brasil um dos maiores consumidores de jogos eletrônicos do mundo e a previsão é de que o mercado nacional de games movimente R$ 4 bilhões até 2016 (dados da consultoria PricewaterhouseCoopers).

Segundo o Prof. Allan Cesar Moreira de Oliveira do Univem, por meio do estudo de artigos da área e de ferramentas tecnológicas, com discussões quinzenais com todos os participantes, tanto alunos quanto professores irão evoluir e aprender, juntos, sobre essa indústria do entretenimento que já fatura mais do que a indústria de filmes de Hollywood.

O mercado de jogos eletrônicos emprega profissionais de diferentes níveis e áreas do conhecimento. Existe, obviamente, uma demanda constante por programadores e desenvolvedores de software, mas a área engloba também habilidades que estão mais para a área de humanas do que para a de exatas, como é o caso de roteiristas e músicos. Jogos educativos e corporativos normalmente envolvem a participação de um especialista naquele assunto (como jogos na área de finanças, por exemplo), um profissional que pode atuar como consultor no projeto e não necessariamente trabalhar diretamente com games em seu dia a dia.

O Prof. Dr. Elvis Fusco, coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação, comenta que com a crescente demanda por profissionais na área de TI, a procura por cursos superiores neste setor está aumentando na mesma proporção e a formação de profissionais nesta área é um dos objetivos dos cursos do Univem.

Outro objetivo é que os alunos possam ter reais oportunidades na área, sendo inicialmente instruídos sobre a melhor maneira de aprendizado e as possíveis áreas de carreira, e em sequencia sendo acompanhados em seu desenvolvimento pessoal.

O grupo ajudará a criar eventos que sejam da área, como por exemplo, Game Jams, promoverá reuniões quinzenais/mensais, e obterá instrutores que possam ensinar os alunos, através de cursos sobre o assunto.

O ponto principal do grupo são as reuniões, no qual todos do grupo vão ter oportunidade de interagir e discutir um texto (apontado previamente pelo coordenador do grupo).

Serão três pontos principais a serem trabalhados em cada reunião:

1. A discussão de um tópico, baseado em um artigo que todos devem ter lido: esse tópico deverá ser altamente relevante para a indústria e para o aluno. O ideal é que a conclusão da discussão de cada semana leve à escolha do próximo tópico. Ou seja, os alunos vão ajudar a guiar o aprendizado do grupo.

2. A integração entre alunos de diversos períodos e cursos: para que os alunos possam se conhecer, descobrir colaborações e parceiros de trabalho, e se juntarem para criarem seus próprios projetos durante o curso (e depois).

3. O acompanhamento de projetos em andamento pelos alunos: iniciando com a validação do “fator de diversão e engajamento” do projeto, passando pela decisão da tecnologia de implementação (Game Engine), depois pela divisão do trabalho e instrução de cada indivíduo, e finalmente o acompanhamento do desenvolvimento do projeto em todo o seu curso (finalizando com uma analise de marketing e lançamento de produto).

Além desse grupo de Games, o COMPSI mantém ainda os grupos de Segurança da Informação, Realidade Virtual e Aumentada e Gestão da Informação e Inteligência Competitiva.

Para conhecer mais sobre os grupos de estudos do COMPSI/Univem, acesse: www.compsi.univem.edu.br.

Aluno de Computação do UNIVEM utiliza recursos dos famosos videogames para criar um jogo digital didático

Jornal do UNIVEM – Edição de junho 2009

A paixão pelos jogos digitais, comum a milhões de jovens, e a curiosidade em saber como são desenvolvidos, levaram Guilherme Cruz Zacarias da Silva, do segundo ano de Ciência da Computação do Univem, a encarar um desafio: criar um jogo baseado em estilos que fazem sucesso no mercado, como os famosos Space Invaders, mas com conteúdo didático.
               Guilherme explica que a maioria esmagadora dos jogos didáticos não faz sucesso no mercado por diversos motivos: problemas de design, grandes manuais, ausência de ação e emoção ou até falta de envolvimento com o jogador. Os jogos de ação, ao contrário, agregam características que fazem sucesso entre os jogadores, proporcionando emoções diversas, interatividade, design arrojado e outros.
               “O projeto busca despertar a vontade e a curiosidade do jogador em conhecer o jogo e desenvolver a trama, buscando as respostas aos enigmas apresentados com os padrões iguais ou similares de estrutura da maioria dos jogos disponíveis no mercado”, resume. A idéia é inserir a matéria de história como cenário do game. “Ainda não determinei qual período e local vou retratar, pois essa é uma missão para as férias de julho”, brinca o jovem pesquisador.
            No momento, ele finaliza a parte técnica de produção do game. Já estudou a estrutura básica de desenvolvimento de jogos e montou um mini-game em duas dimensões (2D), para testar conceitos importantes de organização e cálculos de colisão. Há poucos dias, conseguiu um progresso expressivo no projeto, que foi a inserção de objetos tridimensionais (3D). “Foi uma conquista realmente importante e nós estamos vibrando com a novidade”, diz Guilherme, referindo-se ao orientador do projeto, o professor Paulo Nardi.
               A etapa atual concentra-se na aplicação de texturas e cores nos objetos, além do aperfeiçoamento no posicionamento de câmera. Até o final do ano, o aluno espera dispor de um game que costumam chamar de Demo (demonstrativo). “No final de 2010, acredito que teremos em mãos um jogo completo.”

O desenvolvimento
            Guilherme explica que o desenvolvimento do jogo utiliza os chamados frames, que são imagens congeladas na tela. Uma sequência de diferentes frames forma um vídeo. A plataforma de desenvolvimento, a chamada framework, usada pelo aluno do Univem é a Microsoft XNA.
            “Um jogo digital para computador é um software um pouco mais elaborado do que uma aplicação, pois é subdividido em módulos, chamados motores, ou engines”, prossegue Guilherme. Ele frisa que o programa principal utiliza diversos motores para estruturar suas entradas, saídas e processos do jogo. “É importante lembrar que os motores são usados na forma de métodos”, diz. Como exemplo, cita:

– Motor gráfico: responsável pela apresentação dos gráficos na tela;
– Motor de física: responsável pelas deformações e colisões entre objetos;
– Motor de áudio: responsável pelo controle da saída de som.

            O software editor utilizado para desenvolver o jogo deste projeto é o Microsoft Visual Studio 2005.

Prazer em pesquisar

               Aos 19 anos, Guilherme é daqueles alunos movidos pela curiosidade, justamente uma das molas propulsoras da pesquisa científica, em parceria com a iniciativa e o prazer em buscar respostas e soluções aos problemas. A rotina diária apertada – ele trabalha como caixa no Bradesco –  não atrapalha o ritmo do trabalho.
               “É a primeira pesquisa que desenvolvo, mas, com certeza descobri mais uma atividade que me traz satisfação e informação em larga escala”, avalia. “Acredito que construir o conhecimento seja tão importante quanto adquiri-lo.“
               Guilherme elogia seu orientador. Ele comenta que, quando tem alguma dúvida, busca diversas opiniões e opções. Juntos, procuram tomar a melhor decisão para solucionar o problema. “Essa forma de trabalho contribui muito para que eu possa ampliar meus conhecimentos”, finaliza.

Área promissora

               O professor Paulo Nardi, orientador do projeto desenvolvido por Guilherme, destaca que a indústria dos jogos digitais passou a do cinema em lucratividade. “E é um campo ainda pouco explorado no Brasil, apesar de estar crescendo.”
               Ele comenta que, no ano passado, a Ubisoft, empresa multinacional, instalou uma filial em nosso país. “Outro ramo que está crescendo muito é o de jogos para celular”, diz.
               Para desenvolver jogos digitais, o profissional precisa adquirir grande conhecimento na área de Computação. O professor ressalta que um desenvolvedor de jogos consegue criar um software comercial (de vendas, padaria, supermercado e outros), mas um criador de software comercial precisa adquirir muito conhecimento para desenvolver um jogo. “É uma espécie de elite de desenvolvedores”, resume.

O que é um Space Invaders

               O Space Invaders foi um dos primeiros jogos de sucesso entre os videogames. É bastante simples: o jogador controla uma nave na parte inferior da tela, movendo-a para a direita ou esquerda, e atirando. Os inimigos são grupos de naves que começam na parte superior da tela e vão descendo. “O objetivo é destruir todas essas naves antes que elas cheguem a você”, diz o professor Nardi.
               “Apesar de simples, é preciso muitos dos principais conhecimentos necessários para criar um jogo, como controle sobre personagem, criação da tela do jogo e algoritmo de detecção de impacto”, conclui.

Parceria com a Microsoft

O Univem mantém uma parceria com a Microsoft, por meio do programa Academic Alliance, que coloca à disposição de professores e alunos dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação os softwares da empresa. Eles podem utilizá-los durante as atividades dos cursos, tantos nos laboratórios da instituição, quanto em seus computadores pessoais. Os próprios alunos têm uma conta de acesso ao site da empresa, em que podem baixar os softwares.