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Pulverização de plataformas desafia desenvolvedor

Como trabalhar quando o hardware virou commodity e cinco sistemas operacionais disputam o mercado de aplicativos móveis
 

A dificuldade da vida do desenvolvedor de aplicativos para celulares começa na escolha da plataforma sobre a qual vai desenhar sua programação. A fragmentação de sistemas operacionais é o grande primeiro desafio. A primeira escolha vai determinar o sucesso ou fracasso do produto final, seja ele um simples joguinho ou uma ferramenta de negócios.  

Fica economicamente inviável fazer versões para vários ambientes. A pulverização dá para ser notada no último relatório do Gartner, publicado neste mês: Symbian (usado em aparelhos da Nokia, e que representa 41,2% do mercado mundial), BlackBerry OS (da RIM, com 18,2% ), Android (do Google, com 17,2%) e iOS (que roda no iPhone, da Apple, com 14,2%) e Windows Mobile (5%).  

“Os desenvolvedores têm dificuldade em colocar suas soluções em múltiplas plataformas”, explica Daniel Rocha, gerente de serviços técnicos e consultoria do Fórum Nokia América Latina. “Como são poucos os casos de desenvolvedores com grande sucesso financeiro, eles acabam tendo que optar por uma plataforma ou por outra”.  

Tomar a decisão não se revela uma questão simples. A tentação é sempre desenvolver no ambiente em que mais se tem domínio. No entanto, o público-alvo de um determinado aplicativo pode estar concentrado justamente em torno de outro sistema operacional. “O desenvolvedor não pode confundir o gosto do usuário com números de mercado”, alerta Rocha. “Eles são bastante diferentes de região para região”. Por isso, é preciso escolher a plataformas certas na hora de definir o mercado onde se pretende atuar.  

Mesmo quem aposta no ambiente de desenvolvimento da líder de mercado, a Nokia, está sujeito ao dinamismo estonteante do segmento. A cada semana, os aplicativos mais populares variam. Segundo Rocha, aplicações tradicionais, como Skype, redes sociais (do tipo Facebook, Twitter) e jogos estão sempre liderando as preferências, pelo menos no horizonte do ano de 2010.  

O gap entre o mercado internacional e o brasileiro está cada vez menor. Os usuários nacionais seguem as tendências lá de fora e escolhem massivamente utilitários e jogos, que estatisticamente encorpam a maioria dos downloads.  

Para os próximos anos, a tendência é diminuir a “esquizofrenia” do mercado por meio da adoção de um sabor “mais web”. “Devido à fragmentação do mercado, será de vital importância que os fabricantes adotem a web como o formato multiplataforma acessível a todos”.  Segundo ele, a sua empresa vê futuro promissor para tecnologias como HTML5, CSS 3 e JavaScript, combinadas com APIs, para permitir integração com as funcionalidades dos aparelhos (GPS, calendário, agenda, e outros tipos de aplicativos).

Blink Systems é eleita uma das três melhores do mundo

A Blink Systems, empresa mariliense de soluções em mobilidade, é destaque no Worldwide Partner Conference (WPC) 2010. A premiação é realizada anualmente e elege os melhores parceiros e aplicações com o uso dos softwares da Microsoft. A Blink Systems conquistou o reconhecimento na categoria Mobility Solutions, com uma versão inovadora para o seu sistema de mobilidade. As outras premiadas da categoria foram a russa CDC e a holandesa CWR Mobility BV. Neste ano, mais de três mil empresas de todas as partes do mundo se inscreveram nas 66 categorias do prêmio.
O sistema da Blink Systems é usado por equipes que precisam de mobilidade em seus diversos segmentos de atuação: indústrias, distribuição, atacado, logística, moveleiro, assistência técnica, agronegócio, setores de vendas, venda assistida, promoção, pesquisas de mercado e serviços financeiros. “Temos mais de dez mil usuários que utilizam pockets com o sistema Blink Mobile. Para nós é uma alegria ter a nossa solução mais uma vez reconhecida pela Microsoft”, comemora Cinéia Rocha, sócia-fundadora da Blink Systems.
Em 2009 a empresa já tinha sido eleita como uma das três melhores empresas do mundo na categoria Mobility Solutions Business Application. Para Cinéia, ser selecionada por dois anos consecutivos demonstra a seriedade, a qualidade e o compromisso da Blink Systems e das empresas brasileiras com a tecnologia e aplicação da mesma para diferentes setores. “Este ano fomos a única empresa na América Latina a conseguir uma classificação na categoria de Mobility Solutions. Isto demonstra a força e o empreendedorimo do brasileiro. É o reconhecimento da criatividade e da capacidade em criar soluções, pois estamos qualificados junto com empresas russas e holandesas”.
Além disso, a empresa foi indicada a parceira do ano da Microsoft na América Latina e Caribe – resultado que será divulgado em julho, em Washington.

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Apple ultrapassa Microsoft e se torna a maior empresa de tecnologia do mundo

O valor de mercado da Apple ultrapassou o da Microsoft nesta quarta (26). A empresa – fabricante de Macs, iPhones e, mais recentemente, iPads  – chegou a US$ 200 bilhões, enquanto que o valor do negócio da Microsoft está em torno de US$ 197 bilhões.

Em termos de capitalização de mercado, a Apple também estava ligeiramente à frente da Microsoft às 16h03. O preço ainda está flutuando, mas a empresa alcançou US$ 226,15 bilhões, enquanto que a Microsoft está com US$ 223,13 bilhões, segundo informações do Google Finance. Até o fechamento do mercado, o valor de capitalização poderá ser alterado.

Com US$ 282 bilhões, a Exxon Mobil continua à frente das duas empresas de tecnologia como a única companhia americana com valor maior em capitalização de mercado.

Segundo o “New York Times”, essa foi uma das maiores mudanças já registradas, pelo fato de a Apple ter sido praticamente dada como “morta” há cerca de uma década. O rápido crescimento da empresa, explica a publicação, também mostra uma mudança cultural: o gosto dos consumidores se sobrepôs às necessidades dos negócios como a principal força de liderança no mercado de tecnologia.

A Microsoft, responsável pela plataforma Windows e o pacote Office, dominou a relação que a maioria dos usuários tinha com seus computadores por quase duas décadas. Mas, como lembra o “NYT”, o teclado das máquinas deu lugar a telas sensíveis ao toque dos telefones celulares inteligentes. “É a maior reviravolta que eu já vi no Vale do Silício”, disse ao jornal Jim Breyer, um investidor que já colocou seu dinheiro em algumas das empresas de tecnologia de maior sucesso.

Ações da Apple X Microsoft às 16h03

Reprodução

Fonte: UOL Tecnologia

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Oportunidade na área de desenvolvimento

A Cientistas (*www.cientistasassociados.com.br*) é uma empresa de seis anos de existência focada no desenvolvimento de produtos baseados em software e hardware para o mercado brasileiro e ibero-americano. A empresa possui expertise em cinco áreas de aplicação tecnológica: robótica móvel inteligente, Instrumentação & controle, Interação Homem-Computador, Integração de sistemas e Sistemas inteligentes de apoio à decisão. A empresa possui um Escritório de Projetos, baseado na metodologia ágil de desenvolvimento de produtos. A empresa possui sede em São Carlos (SP) e base de prospecção de negócios em Brasília  (DF) e em São Paulo.

Atualmente, a empresa está contratando profissionais para o seu programa de Trainee de 2010, graduados ou recém-formados em Computação. Os interessados, por favor, encaminhar CV completo contendo informações sobre sua experiência profissional e vivência acadêmica para o e-mail:
cv@cientistasassociados.com.br

Código: TDE01

Escolaridade: graduação na área de computação
Data de início: Janeiro de 2010
Carga horária Semanal: 40 horas
Remuneração R$: Trainee – CLT
Local: São Carlos (SP)
Perfil:
* Conhecimento na área de engenharia de software e UML;
* Conhecimentos sobre protocolos de comunicação de controle;
* Conhecimento em linguagens de programação: C/C++ ou Java;
* Bons conhecimentos em inglês;
* Noções sobre banco de dados;
* Noções sobre software embarcado e desktop;
* Preferência para candidatos com certificações em java e/ou tecnologias web;
* Postura de liderança técnica e multidisciplinar;
* Preferência para candidatos que tenham realizado Iniciação Científica ou participado de projetos de desenvolvimento de software;
* Tenha participado de atividades extra-curriculares (empresa junior, futebol de robôs, mini-baja, etc).

Empresa de software de Marília abre vaga para programador

A empresa Acácia Consultoria, especializada no segmento de consultoria e desenvolvimento de Soluções de Mobilidade, está com vaga aberta para programador.
São necessários conhecimentos em:

  • Delphi
  • C ou C++
  • SQL

É necessário ser formado ou estar cursando o 3º ou 4º ano dos cursos de Ciência da Computação ou Sistemas de Informação.

Os interessados devem enviar currículo para o e-mail antonio_lopes@acaciaconsultoria.com.br.

iPhone e Android são aparelhos mais usados para acessar web móvel

40% dos acessos a internet via celular são feitos por iPhones; Smartphone com Android, G1, representa 7% dos acessos.

Celulares com o sistema operacional Android, do Google, e iPhones, da Apple, são os responsáveis por gerar mais tráfego de internet móvel que todos os fabricantes juntos já haviam gerado até então. A informação vem de um levantamento da AdMob, uma companhia que cria anúncios para mais de 9 mil sites e possui 3 mil aplicativos na web móvel.

A empresa conta os tipos de aparelhos que acessam seus sites e lança relatórios periódicos.

Em agosto, 40% dos acessos à internet por dispositivos móveis foram feitos por iPhones. Há seis meses, essa porcentagem era de 33%. Usuários do Android chegando a sites da AdMob atingiram 7%, enquanto em fevereiro apenas 2% dos usuários de web móvel usavam celulares com o sistema operacional do Google.

O Palm Pre, lançado em junho, representou 4% dos acessos em agosto.

A AdMob mede também o volume de tráfego que cada modelo produz. A Nokia possui 12 entre os 20 aparelhos que mais trafegam dados na web móvel. O iPhone, no entanto, é o primeiro colocado no ranking, seguido pelo G1, (primeiro celular com Android do mercado) e, em terceiro, vem o Nokia N70. Três modelos de BlackBerry aparecem na lista, mas nenhum aparelho com Windows Mobile está no top 20.

Fonte: IDG Now!

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Microsoft premia empresa de Marília

Nascida com o intuito de modernizar o serviço de vendas, a Blink Systems de Marília desenvolve, há sete anos, softwares que possibilitam ao vendedor automatizar e assim agilizar o processo de vendas.

Com essa proposta, a empresa criou uma solução de automação da força de vendas, a Blink Mobile. Concorrendo com mais de 2.000 empresas de todo o mundo, a empresa mariliense conquistou o prêmio da categoria Aplicações de Negócios/Soluções Móveis, concedido pela gigante do mercado de informática Microsoft.

De acordo com Cinéia Josefina Rocha Amorim, diretora da empresa, a Blink Systems, parceira da Gold Certified Partner, da Microsoft, trabalha com sistemas de automação no processo de compra entre cliente e loja.

“Criamos o software que é utilizado em laptops e palm tops onde o funcionário de campo tem em mãos todas as informações que necessita, como estoque, descontos que pode dar, prazo de entrega. Enfim, tudo que o vendedor precisa está de fácil acesso”.

Segundo Amorim, a empresa conta ainda com equipe altamente qualificada que trabalha constantemente em pesquisas de tecnologias novas e inovadoras, que permitam acrescentar novos valores aos clientes.

Fonte: Diário de Marília

Motorola busca desenvolvedores de aplicativos para Android

Profissionais podem se inscrever no programa a partir do dia 12/8. Selecionados desenvolverão software para o sistema operacional de celulares do Google.

Por Redação da COMPUTERWORLD

A fabricante de equipamentos de telefonia móvel Motorola lançou um programa internacional para recrutar desenvolvedores de aplicativos da plataforma Android. A iniciativa faz parte do Programa de Aceleração de Aplicativos da companhia, que visa multiplicar a quantidade de softwares que explorem as funcionalidades dos equipamentos da marca.
Os desenvolvedores escolhidos terão acesso antecipado a ferramentas, especificações técnicas, documentações e outros recursos para desenvolverem aplicativos. Além disso, poderão utilizar dispositivos Motorola em fase de testes, canal de comunicação com engenheiros que fornecem suporte por meio de listas e fóruns de discussão privados e exposição dos aplicativos no mercado quando os aparelhos móveis com Android forem lançados.

A distribuição dos softwares criados será feita por meio dos portais das operadoras de telecomunicações, do Android Market (portal de aplicativos da Google) e de distribuidores terceirizados.

Quem for aceito no programa pode ainda ser convidado a participar do Motodev Summit, no dia 6/10, em San Diego, Califórnia. O evento reúne os desenvolvedores de aplicativos considerados os mais criativos e inovadores do mundo. Na ocasião, os participantes terão treinamento e acesso a tecnologias da Motorola em desenvolvimento.

As inscrições para o programa estarão abertas a partir de 12/8. Mais informações no site http://developer.motorola.com/summit.

Com o iPhone ele escapou da forca

Em todo o mundo, 50.000 pessoas estão criando aplicativos para o celular da Apple. Um dos programadores já faturou 1 milhão de dólares

Da revista Veja de 27 de maio de 2009.

Na Carolina do Norte, Estados Unidos, o programador Ethan Nicholas, de 30 anos, faturou 1 milhão de dólares em três meses. Em Sorocaba, no interior paulista, o analista de sistemas Renato Pessanha, de 33 anos, não chegou a ficar milionário, mas tampouco está reclamando – embolsou 10 000 dólares em quatro meses. Ambos tiveram sucesso num novo campo de negócios: criaram aplicativos para quem usa o iPhone. Aplicativos são programas simples, ferramentas que complementam e ampliam o uso do celular. Desde julho de 2008, milhares deles são comercializados, ou oferecidos de graça, na loja virtual da Apple, a App Store. E há um grande apetite por esse tipo de programa. Em dez meses, foi feito mais de 1 bilhão de downloads desses softwares somente da App Store. Pessanha é autor do Forca Brasil, o programa brasileiro mais vendido no site, com 15 000 downloads. Trata-se de uma versão em três línguas (português, inglês e espanhol) para o tradicional jogo de forca. Nicholas criou o iShoot, game com tanques de guerra que já foi baixado 3 milhões de vezes. Calcula-se que, atualmente, 50 000 pessoas, dos mais diversos países do mundo, tentem repetir o feito. “Antes do iShoot, eu nem conseguia pagar a hipoteca da casa”, disse o programador a VEJA.

O negócio de aplicativos para celulares não é novo. Existe há quase uma década. O site Handango vende mais de 140.000 programinhas desse tipo para BlackBerry, Palm e telefones de marcas como Samsung, Motorola, LG e Nokia. Boa parte dessas ferramentas tem por objetivo facilitar tarefas como abrir e-mails ou sincronizar calendários e agendas. O iPhone mudou as regras do jogo. Em meados do ano passado, a Apple lançou um kit de desenvolvimento de aplicativos. Ele pode ser baixado da internet, gratuitamente, por qualquer pessoa. Pessanha, do Forca Brasil, criou seu joguinho em menos de quatro dias, entre o Natal e o Ano-Novo de 2008. O kit conta com recursos que simplificam a produção de softwares, como uma biblioteca de códigos. Eles acionam automaticamente funções do telefone, como o acelerômetro (o sensor de movimentos do iPhone), ou configuram o sistema de GPS. Há ainda simuladores e exemplos de programas que servem como molde para novos aplicativos.

A consultoria britânica Juniper Research estima que, somente em 2008, a Apple tenha faturado 100 milhões de dólares com seus aplicativos. Ela fica com 30% do valor de venda de cada ferramenta. Mantido o ritmo atual, arrecadará 365 milhões de dólares até o fim de 2009. “Em toda a minha carreira, nunca vi nada semelhante”, disse, no início do ano, um animadíssimo Steve Jobs, o presidente da companhia. Não por acaso, toda a indústria está – mais uma vez – correndo atrás do padrão criado pela Apple. O Google, por exemplo, apresentou no fim de 2007 o Android, um sistema operacional para celulares. Ele é usado pelo aparelho G1, da taiwanesa HTC, mas ainda não está à venda no Brasil. Em outubro do ano passado, três meses depois da inauguração da App Store, o Google lançou a própria loja de aplicativos gratuitos. Começou a vendê-los em fevereiro deste ano. A criação de programas também é aberta a qualquer pessoa. Há uma única variação significativa no modelo de negócios. O Google não fica com nenhum tostão da venda. Repassa sua cota de 30% integralmente para as operadoras de celulares, como uma forma de estimular a adesão do Android por parte dessas companhias. Em dezembro, a Palm entrou no jogo. No mês passado, foi a vez da Research in Motion (RIM), que fabrica o BlackBerry. E a Nokia deve abrir nesta semana o seu serviço, com um cardápio inicial de 25 000 programas (a Apple tem 38.000). A Microsoft anunciou que não vai ficar fora do novo filão. “Esse mercado deve movimentar 25 bilhões de dólares em cinco anos”, disse a VEJA Windsor Holden, da Juniper Research.

Entre os aplicativos oferecidos pelas empresas, há itens bastante úteis. Dezenas trazem detalhes em tempo real do trânsito em cidades de todo o mundo. Outros ajudam a tomar decisões durante as compras. O ShopSavvy (utilizado no Google Android), por exemplo, compara o preço de produtos em 40 000 lojas americanas com base no código de barras de cada artigo. Existem programas voltados para públicos específicos. Os médicos, por exemplo, contam com listas de remédios, nas quais são detalhadas contraindicações e posologia. Não faltam também bobagens, ou até ideias infames, principalmente na lista dos aplicativos para iPhone. A Apple não divulga o total de downloads, mas o joguinho mais baixado no Brasil é o BubbleWrap. Grátis, ele reproduz embalagens com pequenas bolhas de ar que revestem produtos frágeis. O usuário do telefone pode “estourá-las” com um toque na tela. Recentemente, a Apple retirou de sua loja virtual o Baby Shaker, em que um bebê tinha de ser chacoalhado para parar de chorar. Ele foi considerado grosseiro. Outro programa banido pela companhia foi o I Am Rich (Eu Sou Rico). Ele exibia na tela um ícone com o desenho de um rubi e a mensagem: “Eu sou rico, mereço isso”. Custava 999,99 dólares. O mais surpreendente: saiu da App Store após oito vendas em 24 horas. Foi adquirido por seis americanos, um alemão e um francês.

Fonte: http://veja.abril.com.br/270509/p_162.shtml