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CITec-Marília participa de evento sobre Fontes de Financiamento para Inovação
Os professores do Univem, Dr. Elvis Fusco, Dr. Fábio Dacêncio Pereira e Dr. Leonardo Castro Botega, representando o Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITec-Marília), a convite da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, participaram neste dia 23 de março , do Seminário: Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (SPAI) – Fontes de Financiamento e o Movimento pela Inovação.
O evento teve como objetivo a apresentação de oportunidades de fomento de financiamento financeiro a projetos de inovação por meio de entidades governamentais e não governamentais de caráter estadual e federal para os Ambientes de Inovação presentes no estado de São Paulo.
O seminário teve as seguintes palestras:
- Abertura: Ana Abreu – Subsecretária de Ciência, Tecnologia e Inovação.
- Tema: Oportunidades do Desenvolve SP – Eduardo Saggiorato – Superintendente de Negócios e Operações da Desenvolve SP.
- Tema: Linhas de Fomento a Empresas de Base Tecnológica – Fábio Kon – Coordenador Adjunto da Área de Pesquisa para Inovação da Fapesp.
- Tema: Programas Inovacred e Primatec – Marcelo Nicolas Camargo – Gerente do Departamento de Produtos Financeiros Descentralizados da
- Tema: Lançamento do BNDES Soluções Tecnológicas – Edson Moret – Chefe do Departamento de Suporte e Controle Operacional do BNDES.
- Tema: Start-up Sao Paulo Business Show – Ana Fornells de Frutos – Conselheira Econômica e Comercial do Escritório Comercial da Embaixada da Espanha em São Paulo.

Prof. Dr. Leonardo Botega (Univem), Prof. Dr. Fábio Dacêncio (Univem), Ana Abreu (Subsecretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo de SP), Prof. Dr. Elvis Fusco (Univem)
O Prof. Dr. Fábio Dacêncio Pereira explica que as empresas da região de Marília podem se beneficiar de diversos programas de apoio a projetos de inovação. Ele destaca que “esses órgãos disponibilizam vários programas para empresas com projetos de inovação em diversos estágios como a FAPESP com os programas PIPE, PITE e PAPI; o FINEP com os programas INOVACRED para empresas em incubação ou já graduadas e o PRIMATEC; o BNDES com o programa BNDES Soluções Tecnológicas que será lançado em abril com a oportunidades das empresas que oferecem produtos customizáveis se cadastrarem no portal do BNDES e possíveis clientes poderem adquirir essas soluções com financiamento pelo BNDES”.
Após as palestras os representantes do CITec-Marília participaram da reunião com o Grupo de Regionalização dos Ambientes de Inovação, organizado pela Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação em conjunto com os representantes dos Parques Tecnológicos e Centros de Inovação Tecnológica do Estado de São Paulo.
Nesta reunião foram definidos requisitos e critérios para elaboração do decreto que institui o Programa de Regionalização de ações de apoio à inovação.
Foram definidas 15 mesoregiões no estado de São Paulo que serão beneficiadas pelo decreto, sendo que Marília será sede de uma das regiões. Para execução de programas de apoio à inovação com recursos decorrentes deste decreto, é necessário que o projeto envolva pelo menos duas cidades da mesoregião associado a um parque tecnológico.
O Prof. Dr. Elvis Fusco destaca que com o recente credenciamento do CITec-Marília e do CIEM (Centro Incubador de Empresas de Marília), tendo o Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM) como entidade gestora, a cidade de Marília passou a integrar o Sistema Paulista de Ambientes de Inovação do Governo de São Paulo e, assim, figurar entre as cidades mais importantes do estado em relação à inovação tecnológica. “Brevemente disponibilizaremos no site Inova Marília (www.inovamarilia.org.br) informações detalhadas dos programas de financiamento e incentivo a projetos de inovação apresentados no evento e que poderão ser utilizados pelas empresas de Marília e região“ conclui o professor.
Edição de março/2016 do Jornal do Univem
O Jornal da Fundação, edição de março de 2016, está disponível no site do Univem, confira as matérias sobre os cursos de Bacharelado em Ciência da Computação e Bacharelado em Sistemas de Informação:
- Portal Inova Marília é lançado pela Prefeitura e parceiros
- Técnicos do Governo do Estado palestram sobre Ambientes de Inovação para comunidade acadêmica do Univem
- Prefeito sanciona lei que reduz imposto para empresas de TI
- Governo credencia CITec-Marília e Univem torna-se entidade gestora
Caso você queira receber a versão impressa do Jornal do Univem envie um e-mail para: marketing@univem.edu.br.
Finep e Fapesp abrem chamada de R$ 10 milhões para cidades inteligentes
A Finep e a Fapesp lançaram uma chamada de propostas para apoiar o desenvolvimento, por pequenas empresas paulistas, de produtos, processos e serviços inovadores para aplicações em cidades inteligentes e sustentáveis.
A cidade inteligente é uma construção evolutiva, um processo que envolve a constante busca de resolver problemas por meio de soluções disruptivas, fazendo-se uso de materiais integrados com sensores, dispositivos eletrônicos e redes de comunicação, os quais são ligados com sistemas computadorizados, para análise de dados a partir de algoritmos inteligentes que tomam decisões.
As áreas temáticas da chamada são: Meio ambiente sustentável; Mobilidade urbana; Tecnologias Assistivas; Segurança Pública; Tecnologias para difusão de educação e cultura; e Saúde. Os recursos alocados para financiamento dos projetos selecionados são da ordem de R$ 10 milhões, sendo 50% com recursos da Finep e 50% com recursos da Fapesp.
Podem participar da chamada microempresas, empresas de pequeno porte, pequenas empresas e médias empresas brasileiras, sediadas no Estado de São Paulo e constituídas, no mínimo, 12 meses antes ao lançamento do edital. Espera-se que a empresa realize pesquisa visando ao desenvolvimento comercial e industrial dos produtos, que poderá durar até 24 meses. O orçamento solicitado na proposta poderá ser de até R$ 1,5 milhão.
As propostas submetidas no âmbito da chamada serão enquadradas e deverão seguir as normas do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da Fapesp.
As propostas devem ser submetidas eletronicamente, por meio do Sistema de Apoio a Gestão (SAGe) da Fapesp, até o dia 25 de abril de 2016. A chamada de propostas está publicada em:www.fapesp.br/10066.
Convergência Digital – 04/03/2016
Revista JADI está com chamada para recebimento de artigos

O Centro Universitário Eurípides de Marília (UNIVEM) edita e publica, com acesso livre, o Journal on Advances in Theoretical and Applied Informatics – JADI (ISSN 2447-5033), periódico mantido pelos cursos deCiência da Computação e Sistemas de Informação do Univem.
A revista é produzida pelo COMPSI (Computing and Information Systems Research Lab), laboratório e centro de pesquisa vinculado aos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do UNIVEM.
A Revista JADI é uma publicação científica periódica, com o objetivo de promover a disseminação de informações técnico-científicas produzidas por pesquisadores e profissionais das áreas de Ciências Exatas e Engenharias, atendendo a comunidade acadêmica das diversas instituições nacionais e internacionais.
Informações adicionais e orientações para autores podem ser obtidas na página da revista JADI (www.univem.edu.br/jadi).
Deadline para o próximo número: 28/03/2016
De forma geral, o escopo da revista busca divulgar trabalhos dos seguintes temas:
Novos modelos, arquiteturas, metodologias e frameworks de design de software; Engenharia de software orientada a modelos; Métodos para segurança, manutenção e confiabilidade em software; Arquiteturas de software e metodologias orientadas a qualidade; Novas ferramentas e ambientes para software; Engenharia de software pervasivo, móvel e ubíquo; Software embarcado ou distribuído; Sistemas de tempo-real, dinâmicos, automação e críticos; Abordagens de inteligência artificial e sistemas autônomos; Sistemas de tomada de decisão e ferramentas de suporte; Sistemas, métodos e modelos de gestão de dados, informação e conhecimento; Gestão da qualidade de dados, informações e conhecimento; Gestão de sistemas de informação; Gestão da informação e inteligência competitiva; Sistemas colaborativos e interação humano-computador; Arquiteturas de agentes, multi-agentes, ontologias, linguagens e protocolos; Ferramentas, aplicações e ambientes WEB; Estudos de caso e tecnologias emergentes; Inovação em tecnologia da informação.
Portal Inova Marília é lançado pela Prefeitura e parceiros
O site apoia o empreendedorismo e a inovação
Foi lançado neste dia 24 de fevereiro no auditório da Prefeitura de Marília, o portal Web “Inova Marília”. O evento contou com a presença de diversas autoridades representando o poder público municipal, a câmara municipal, as universidades, as entidades de classe e empresários.
Segundo o Prof. Dr. Elvis Fusco, coordenador do Univem e presidente da Associação de Empresas de Serviços de Tecnologia da Informação (ASSERTI), o Inova Marília é uma iniciativa de entidades representativas da região com o objetivo de fomentar e apoiar programas de inovação, empreendedorismo e desenvolvimento tecnológico em empresas que estejam em estágio inicial ou em processo, por meio da articulação de instituições de ensino, do setor público e privado.

Congrega informações e serviços que são oferecidos na cidade de Marília por entidades, poder público e universidades para aqueles que pretendem empreender ou para os empreendedores que desejam iniciar projetos de P&D&I para o fortalecimento do desenvolvimento de suas organizações com base na pesquisa, no desenvolvimento tecnológico e na inovação.
O portal sintetiza as ações que a cidade de Marília tem realizado para diferenciar suas empresas que fazem parte do Sistema Local de Inovação que é composto por entidades que representam instituições de ensino e pesquisa, centros e grupos de pesquisa, incubadora de empresas de base tecnológica, centro de inovação tecnológica, órgãos de classe, órgãos públicos e empresas produtivas locais de iniciativa pública e privada.
Com base neste ambiente de inovação, a cidade teve recentemente o credenciamento do Centro de Inovação de Marília (CITec-Marília) e do Centro Incubador de Empresas (CIEM) no Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (SPAI), programa do Governo do Estado de São Paulo que engloba a Rede Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), a Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica (RPCITec), a Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (RPITec), e tem como objetivo apoiar cidades que tenham sistemas locais de inovação e áreas de vocações estabelecidas.
O CITec-Marília e o CIEM, agora integrados ao Sistema Paulista de Ambientes de Inovação do Governo de São Paulo, posicionam-se de maneira estratégica no Sistema Local de Inovação de Marília e região. Esses credenciamentos e a Lei de Incentivo Fiscal aprovada recentemente que reduziu o ISS para 2% para as empresas de TI fortalecem a estratégia da Prefeitura Municipal com vistas à atração de novos investidores e empreendedores proporcionando novos empregos e geração de renda, incentivando a formação e capacitação profissional, a divulgação, o fomento e a disponibilização de serviços tecnológicos e de incremento da inovação nas empresas, por meio, de instituições e centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de inovação.
Neste contexto, o portal Inova Marília torna-se um repositório das informações e ações de empreendedorismo e inovação geradas por esse Sistema Local de Inovação que envolve o CITec-Marília, o CIEM, as universidades, as entidades de apoio e as empresas.
Além de conhecer tudo o que a cidade oferece, empreendedores podem encaminhar demandas, pedidos de projeto a serem atendidos pela rede de suporte ao empreendedorismo e à inovação.
Um dos setores mais atuantes no Sistema Local de Inovação é o de Tecnologia da Informação. O setor de TI traz para a cidade recursos, profissionais de alta qualificação, produtos e serviços com alto valor agregado, empresas e prestadores de serviços que, na avaliação do prefeito Vinícius Camarinha, revelam uma vocação econômica tão forte quanto às indústrias de alimentação e metalurgia, tradicionalmente símbolos da cidade.
“Se você considerar que as empresas de TI pagam melhor, hoje elas já provocam uma geração de renda, de salários, muito semelhante à produzida pelas indústrias”, disse o prefeito no lançamento do portal.

Vinícius disse que toda a estrutura, serviços e benefícios desse ambiente de empreendedorismo e inovação ainda são temas complexos, que a maioria da população não compreende, mas que em médio e longo prazo terão efeitos “extraordinários” para o desenvolvimento econômico da região.
O reitor do Univem, Dr. Luiz Carlos Macedo Soares, acompanhou a apresentação do site e elogiou a união de empresas, poder público e responsáveis pelo projeto. “Em um momento de crise, de forma simbólica, esse portal é um farol para as empresas que estão começando, que ainda estão em projeto e que podem se beneficiar da tecnologia e da inovação. Digo aos empreendedores: abram suas mentes, o futuro bate à porta e a chave é este portal.”
O diretor do Senai, Ronaldo Sotrate, também elogiou os investimentos e colocou a instituição à disposição das empresas e do sistema de inovação na cidade.
Elvis Fusco afirmou que um desafio será disseminar tanto a cultura do empreendedorismo e da inovação tecnológica entre as empresas como divulgar as informações e os serviços oferecidos no portal. As iniciativas para divulgação devem envolver divulgação de selos, mensagens e informações de acesso em documentos de todos os parceiros do projeto e dos futuros atendidos, além de eventuais campanhas publicitárias.
O Portal Inova Marília é mantido pelo CITec-Marília e pode ser acessado em: www.inovamarilia.org.br.
Nova lei vai acelerar a inovação e a pesquisa no Brasil
Um dos maiores avanços para a economia do país será a sanção da nova lei de inovação e pesquisa, segunda-feira, pela presidente Dilma Rousseff. O setor de tecnologia está muito otimista porque as mudanças aprovadas retiram uma série de entraves e poderão dobrar os resultados obtidos com os investimentos atuais, avalia o presidente do Conselho nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap), o catarinense Sergio Luiz Gargioni, também presidente da Fapesc, a Fundação de Amparo à Pesquisa de SC. A legislação brasileira ficará muito parecida com a de países como os EUA e Rússia.
Quais são os maiores desafios do setor?
Em pesquisa temos dois desafios grandes. Um é recurso. Sempre falta, e num país em desenvolvimento, é sempre escasso. O outro é burocracia em excesso. Temos as duas coisas no Brasil: pouco dinheiro e muita burocracia. Há quatro anos, o Confap resolveu criar um grupo de trabalho para revisar tudo o que existe de legislação e ver o que pode ser modificado. Daí saiu a proposta de um novo Código de Ciência e Tecnologia, com com 81 artigos. Enviamos para o Congresso Nacional. Na Câmara, foi transformado no projeto de lei 2177/11, criada uma comissão especial que ouviu todos no Brasil que têm a ver com o assunto. Foram ouvidas 60 entidades. No meio do caminho, chegou-se à conclusão de que algumas coisas propostas não eram cobertas pela Constituição. Aí foi criada a PEC 190 (proposta de emenda constitucional). Em fevereiro de 2015 foi aprovada a PEC e criada a emenda constitucional número 85. Isso já está vigorando.
Que leis serão modificadas com essa nova legislação?
Ela altera nove leis atuais. Muda a Lei de Inovação, acrescentando 30 modificações; altera também o Estatuto do Estrangeiro, que permitirá a contratação de cientistas e técnicos e tecnólogos não só para universidades, mas para empresa também para pesquisa; a Lei do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC); Lei da Contratação Temporária de Excepcional Interesse Público; a Lei das Fundações de Apoio; Lei de Importação de Bens e Insumos para Pesquisa; Lei de Isenção ou Redução do Imposto de Importação e Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante; Lei do Plano de Carreira do Magistério Superior e outras no próprio texto do novo projeto de lei.
O que destaca de importante da PEC 85?
Um dos pontos da PEC diz que só para ciência e tecnologia o poder público pode transpor verba de equipamento para custeio. Outra coisa. Na constituição só estava previsto apoio à ciência, educação e cultura. Não falava em tecnologia, inovação e extensão como função do Estado. Agora, parques tecnológicos e incubadoras podem receber apoio. Universidades e centros de tecnologia poderão ter filial no exterior. Após a sanção da presidente, os Estados farão suas leis para se adaptar à nacional. Pretendemos fazer logo a legislação de SC.
E na relação com as empresas o que muda?
A Constituição agora diz que você pode dar apoio à pequena e média empresa. A relação público-privada fica clara. A lei também regulamenta o uso de equipamento público de universidade para pesquisas de empresas. O professor poderá fazer 416 horas de pesquisa. Um servidor público pode trabalhar no setor privado, sendo remunerado por uma bolsa, num projeto definido, num prazo determinado.
Como ficará o Brasil frente a outros países?
Ficaremos muito parecidos com os EUA,Rússia e outros.
Como estão os investimentos em pesquisa em SC e em outros Estados?
As fundações estaduais definem um percentual sobre a recita. Algumas têm 1% da receita líquida, outros tem mais ou menos. Santa Catarina tem previsto 1% da receita líquida, que corresponderia, na prática, a R$ 140 milhões de investimentos por ano. Mas por contenção financeira, historicamente, desde a criação da Fapesc, há 10 anos, tem ficado 40% desse valor. O que a Fapesc faz é alavancar mais recursos seja do exterior, do governo federal ou de outras fontes do próprio Estado, como os fundos de Informática, de Fármacos e o Fundo Social. Isso se repete no Brasil inteiro. Se somar todos os recursos geridos pelas 26 fundações estaduais (só Roraima não tem essa instituição), chega-se a R$ 2,7 ou R$ 2,8 bilhões por ano. Só são Paulo investe R$ 1 bilhão, faz 50% da pesquisa brasileira porque têm instituições fortes e recursos para contrapartida. Em SC, nosso foco e destaque é o estímulo à inovação. Um dos exemplos daqui é o projeto Sinapse da Inovação.
O Brasil é criticado por investir pouco em pesquisa e desenvolvimento (P&D) frente ao resto do mundo. Como estamos?
Aqui, o percentual do PIB que o governo investe em P&D é 0,5%. Não é muito diferente do que destina a Coreia do Sul. A nova lei da inovação vai permitir que esse recurso seja melhor aplicado, mais rápido, mais efetivo. Não se perde muito tempo em burocracia. O mesmo dinheiro vai render o dobro, na minha opinião. Quem investe pouco aqui é o setor privado. Na Coreia e nos EUA, eles aplicam em P&D cerca de 1,5% do PIB. Na Alemanha, o investimento total é de 3% do PIB. No Brasil, considerando recursos privados e públicos, chega a 1,2% do PIB. A meta deste ano até 2020 seria chegar a 2%. Não sei se a gente vai chegar lá. Temos poucas empresas no Brasil líderes em tecnologia nos seus setores que precisam se manter no topo. Temos a Embraco e a WEG em SC, Embraer, Petrobras e Natura. Como é mais rentável investir lá fora, essas empresas investem lá fora em pesquisa o que poderiam fazer aqui. A relação com as universidades fica muito difícil. Pode ser que essa legislação estimule mais o setor privado a investir aqui e que fique mais rentável fazer pesquisa no Brasil em função da nova lei.
Governo do Estado credencia o Centro de Inovação Tecnológica de Marília
Foi publicado no Diário Oficial do Estado do dia 19 de dezembro, o credenciamento do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITec-Marília) na rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica – RPCITec e a inclusão do Centro Incubador de Empresas de Marília (CIEM) à Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica – RPITec.
Um Centro de Inovação Tecnológica é empreendimento que concentra, integra e oferece um conjunto de mecanismos e serviços ao processo de inovação tecnológica das empresas, constituindo-se, também, em espaço de interação empresarial-acadêmica para o desenvolvimento de setores econômicos.
Liderando o processo de empreendedorismo, pesquisa e inovação tecnológica na região de Marília, o Univem torna-se entidade gestora do CITEc-Marília, e possibilitará que empresas dos mais diversos setores (indústria, comércio e serviços) que tenham demandas de inovação em projetos de P&D&I encontre insumos necessários para implementar a melhoria de seus produtos, processos e serviços com a colaboração das entidades de ensino da região na pesquisa científica e tecnológica com o apoio de órgãos de fomento do governo estadual e federal em editais específicos aos Centros de Inovação pertencentes à RPCITec.
O Centro Incubador de Empresas de Marília (CIEM) é um empreendimento mantido pelo Univem, Prefeitura de Marília e SEBRAE, criado em 2000, hospeda e apoia o desenvolvimento de empresas de base tecnológica que apresentam produtos, processos e serviços com características de inovação. Com a inclusão do CIEM ao programa do Governo do Estado, outros serviços poderão ser oferecidos às empresas incubadas com recursos advindos de editais específicos para incubadoras pertencentes à RPITec.

Prefeito Vínicius Camarinha, o Reitor do Univem, Luis Carlos de Macedo Soares e o Prof. Dr. Elvis Fusco, coordenador do Univem e Presidente da ASSERTI, anunciam o credenciamento do CITec-Marília
O credenciamento do CITec-Marília e do CIEM incluem a cidade de Marília no Sistema Paulista de Ambientes de Inovação (SPAI), programa do Governo do Estado de São Paulo que engloba a Rede Paulista de Parques Tecnológicos (SPTec), a Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica (RPCITec), a Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (RPITec), e tem como objetivo apoiar cidades que tenham sistemas locais de inovação e áreas de vocações estabelecidas.
Isso torna a cidade apta a solicitar o credenciamento provisório do Parque Tecnológico, pois a cidade candidata deve possuir os seguintes requisitos principais:
- Centro de Inovação Tecnológica integrado à Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica – RPCITec;
- Incubadora de Empresas integrada à Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica – RPITec;
- Área com no mínimo 200.000 m2 destinados à instalação do parque tecnológico;
- Projeto básico do empreendimento com esboço urbanístico e arquitetônico e estudos de viabilidade econômico-financeira, técnico-científica e de sustentabilidade ambiental.
Liderando o processo de implantação do Parque Tecnológico de Marília, o Univem elaborou os projetos necessários em conjunto com a Prefeitura de Marília e a ASSERTI para reconhecimento e credenciamento do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITEc-Marília) à Rede Paulista de Centros de Inovação Tecnológica (RPCITec) e do Centro Incubador de Empresas de Marília (CIEM) à Rede Paulista de Incubadoras de Empresas de Base Tecnológica (RPITec). Esses documentos foram protocolados no dia 17 de agosto de 2015 na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação em audiência com o secretário da pasta e vice-governador, Márcio França.

Reunião de entrega do projeto de credenciamento do Centro de Inovação Tecnológica de Marília (CITEc-Marília) Prof. Dr. Elvis Fusco (Presidente da ASSERTI e coordenador do Univem), Prof. Dr. Fábio Dacêncio Pereira (Professor e Coordenador de Pesquisa e Extensão do Univem), Cássio Luiz Pinto Junior (Secretário Municipal do Desenvolvimento Econômico e Turismo), Dr. Luiz Carlos de Macedo Soares (Reitor do Univem), Márcio França (Vice-Governador e Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação), Vinícius Camarinha (Prefeito de Marília)
O CITec-Marília e o CIEM, agora integrados ao Sistema Paulista de Ambientes de Inovação do Governo de São Paulo, posicionam-se de maneira estratégica no Sistema Local de Inovação de Marília e região. Esses credenciamentos e a Lei de Incentivo Fiscal aprovada recentemente que reduziu o ISS para 2% para as empresas de TI fortalecem a estratégia da Prefeitura Municipal com vistas à atração de novos investidores e empreendedores proporcionando novos empregos e geração de renda, incentivando a formação e capacitação profissional, a divulgação, o fomento e a disponibilização de serviços tecnológicos e de incremento da inovação nas empresas, por meio, de instituições e centros de pesquisa e desenvolvimento tecnológico e de inovação.
Assim, Marília passa a fazer parte de um rol restrito de cidades integradas ao Sistema Paulista de Ambientes de Inovação do Governo do Estado, despontando como a principal cidade do centro-oeste paulista em inovação e tecnologia.
Segue link do decreto que institui e regulamenta o Sistema Paulista de Ambientes de Inovação – SPAI:
http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/2014/decreto-60286-25.03.2014.html
COMPSI promove workshop para apresentação de projetos de pesquisa para 2016
O COMPSI (Computing and Information Systems Research Lab), laboratório de pesquisa e inovação, mantido pelos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem, promoveu, no dia 28 de outubro, Workshop do Grupo de Pesquisa “Sistemas Computacionais Aplicados” para apresentação de temas e projetos de pesquisa em Computação e Sistemas de Informação, a serem desenvolvidos no próximo ano em iniciação científica ou trabalho de conclusão de curso.
Para o coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem, Prof. Dr. Elvis Fusco, esta atividade é de extrema importância para os alunos conhecerem possibilidades de projetos que irão ampliar a formação e especializá-los em conhecimentos nas áreas de TI.
O coordenador do grupo de pesquisa, Prof. Dr. Fábio Dacêncio Pereira, ressalta que nos últimos anos, os cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem têm se destacado pela qualidade das pesquisas realizadas pelos alunos, e isso tem sido comprovado com as inúmeras publicações nacionais e internacionais em eventos e periódicos.
O Prof. Dr. Leonardo Castro Botega, organizador do workshop, lembra que todos os projetos podem ser acompanhados no site do laboratório, inclusive as publicações e os projetos em andamento.
Conheça mais sobre o COMPSI em www.compsi.univem.edu.br
Assista o vídeo institucional: https://www.youtube.com/watch?v=P4DAw0S44n4.
Representantes de Marília participam de seminário sobre parques tecnológicos e inovação no Estado de SP
Com mais de 400 participantes evento teve foco na inovação e no empreendedorismo

Profa. Marlene de Fátima Campos Souza (Pró-reitora Administrativa do Univem), Dr. Luiz Carlos de Macedo Soares (Reitor do Univem), Ana Abreu (Subsecretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo), Profa. Dra. Raquel Cristina Ferraroni Sanches (Pró-reitora de Graduação do Univem), Prof. Dr. Fábio Dacêncio Pereira (Coordenador de Pesquisa e Extensão do Univem), Prof. Dr. Elvis Fusco (Coordenador dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do Univem e presidente da ASSERTI), Prof. Dr. Leonardo Castro Botega (Coordenador do Núcleo de EaD do Univem) e Margareth Lopes Leal (Assessora técnica da Coordenadoria de Ciência e Tecnologia da Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo)
Representantes do Univem estiveram no último dia 27 de outubro no seminário Investe SP e Parques Tecnológicos – Inovação – Acelerando o Desenvolvimento representando o Prefeito de Marília, Vinícius Camarina e o o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Cássio Luiz Pinto Júnior.
Mais de 400 pessoas participaram do evento para assistir aos quatro painéis do seminário “Investe SP e Parques Tecnológicos – Inovação acelerando o desenvolvimento”, realizado pela Investe São Paulo em sua sede. Empresários, especialistas, acadêmicos, associações e representantes do governo debateram estratégias para que os parques tecnológicos possam contribuir, por meio da inovação e da tecnologia, na geração de inovação e riquezas no Estado de São Paulo.
Recebemos a atribuição de ser um elo constante entre o empresariado e o mundo acadêmico e centros geradores de progresso tecnológico. Este seminário é importante para aproximarmos mais esses setores e definirmos políticas públicas e a atuação do governo para fomentar o ecossistema da inovação e do desenvolvimento econômico no Estado”, afirmou Juan Quirós, presidente da Investe SP.
Vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (SDECTI), a agência de promoção de investimentos recebeu a incumbência do governador Geraldo Alckmin de gerenciar parques tecnológicos no primeiro semestre deste ano. Desde então, cabe à Investe SP um papel mais ativo no desenvolvimento econômico do Estado por meio do incentivo à inovação e à pesquisa.
Durante a abertura, o deputado estadual Itamar Borges ressaltou o papel da agência nesse processo de integração. “Este seminário é apenas mais um passo que a Investe São Paulo dá para oferecer caminho melhor para a inovação a muitas empresas”, disse o parlamentar.
O conselheiro da Associação Internacional de Parques Científicos e Áreas de Inovação, Guilherme Ary Plonski, fez a palestra de abertura do evento. Ele explicou como funcionam os conjuntos adequados à inovação e o desenvolvimento tecnológico, traçando um histórico desde o surgimento dos primeiros parques tecnológicos do mundo até sua chegada no Brasil. “Cada parque tem sua história e sua vocação, e é preciso respeitar isso durante o estímulo ao desenvolvimento”, explicou.
Debates
O primeiro painel foi moderado por Ana Abreu, subsecretária de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, com o tema “Políticas públicas e a atuação de governos na implementação de Parques Tecnológicos e no progresso tecnológico”. “É bom saber que podemos contar com tantos parceiros para criar e suportar ambientes de inovação”, disse Ana. Participaram do debate o diretor Técnico do Parque Tecnológico de São José dos Campos, Elso Alberti Junior, o vice pró-reitor da Universidade de São Paulo (USP), Antônio Saraiva, e o Coordenador Ajunto de Inovação Tecnológica da Fapesp e Professor Associado do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Unicamp.
Já no segundo painel foi discutido como os parques tecnológicos podem auxiliar no desenvolvimento de empresas inovadoras e centros de pesquisa e desenvolvimento. O tema foi moderado por Desireé Zouain, coordenadora de Projetos no Núcleo de Política e Gestão Tecnológica da USP. O debate foi conduzido entre Erly Domingues de Syllos, diretor de Tecnologia e Inovação do Ciesp e presidente do Conselho deAdministração da Inova Sorocaba, o diretor de P&D&I da GE Health Care, e o diretor-presidente do Cietec, Cláudio Rodrigues.
Com o tema “Entraves no processo de seleção de empresas na indústria de capital de risco brasileira”, o terceiro painel foi moderado por Eduardo Pereira, do BNDES. Participaram Robert Binder, conselheiro da ABVCAP, Magnus Arantes, presidente do HBS Alumni Angels of Brazil e Anderson Thees, sócio da Redpoint Ventures.
“Antes a preferência dos jovens era trabalhar em multinacional, depois trabalhar para o governo e agora o foco é empreender. O espírito empreendedor deve começar dentro da universidade. O jovem que tem uma boa ideia deve ser estimulado e motivado a empreender”, disse Thees, complementando a discussão sobre como estimular a inovação por meio da academia.
O quarto e último painel trouxe representantes de três instituições públicas moderados por Juliano Seabra, diretor geral da Endeavor: Eduardo Saggiorato, superintendente de Negócios e Operações da Desenvolve SP, Oswaldo Massambani, diretor da Agência de Inovação INOVA Paula Souza e Douglas Zampieri, coordenador da área Pesquisa e Inovação da FAPESP.
Saggiorato e Zampieri deram uma breve explicação sobre como os empreendedores e pesquisadores podem ter acesso aos recursos das duas instituições paulistas, enquanto Oswaldo Massambani falou sobre como a inovação é estimulada dentro das escolas e faculdades do sistema Paula Souza. “Queremos fazer com que os estudantes se tornem bons empreendedores”, afirmou Massambani.
Fonte: Site Investe São Paulo


