TI cresceu mais que economia em 2009
| por IT Web |
| 08/01/2010 |
| Dados preliminares da Brasscom apontam para crescimento de 6% a 8% e faturamento de US$ 65 bilhões |
|
O setor brasileiro de tecnologia da informação cresceu em 2009 “acima do que se poderia imaginar”, afirmou na sexta-feira (08/01) o presidente da Associação Brasileira das Empresas de TI e Comunicação (Brasscom), Antonio Gil, em entrevista à Agência Brasil. Dados preliminares divulgados pela entidade indicam que o setor cresceu acima da média da economia, mostrando expansão de 6% a 8%. O volume de faturamento também foi robusto”, pontuou Gil. O executivo estima que somente o setor de TI, excluindo telecomunicações, deve ter faturado em torno de US$ 65 bilhões, “o que faz com que o Brasil seja, provavelmente, o oitavo maior mercado de TI do mundo.” Quando se inclui o segmento de telecom, o faturamento do setor deve se aproximar de US$ 140 bilhões, “representando de 7% a 8% do Produto Interno Bruto (PIB)”. No que se refere às exportações, a Brasscom espera que as operações tenham alcançado US$ 3 bilhões, montante superior aos US$ 2,2 bilhões exportados em 2009. Antonio Gil destacou, porém, que o crescimento “ainda é pequeno frente aos US$ 50 bilhões de exportação (de softwares e de serviços de TI) da Índia.” Gil lembrou ainda que a tendência do setor é se deslocar para o interior do País, em particular para o Nordeste. Locais como Recife, Salvador, Campina Grande e Fortaleza, além de Curitiba e o interior paulista, são atrativos. “A competência brasileira está totalmente difundida. Mas, no interior, existe um interesse muito grande em atrair empresas desse setor”, afirmou. Diversas prefeituras têm procurado a Brasscom, interessadas em sediar empresas de TI. Para isso, oferecem benefícios, como redução de imposto de serviço e do Imposto Territorial Urbano (IPTU), “às vezes colocando facilidades à disposição das empresas que queiram se instalar ali. Então, você vai ter um grande desenvolvimento fora dos grandes centros do Rio de Janeiro e São Paulo, que são muito caros”, acrescentou. |